Eu vou deixar meu endereço,
ficarei feliz se alguém me visitar,
a minha casa não tem luxo, porém
quando rarear o mato, pôr favor tire o
sapato prá passar o ribeirão,
lá não tem água encanada,
não tem farol de parada,
nem tão pouco contramão,
a grama verde é o tapete da chegada
onde o vento passa agitando a paineira
como se fosse uma bandeira hasteada
em meu quintal,
não bata forte ao passar pela porteira,
que a pancada da madeira machuca
o meu coração,
lembro a batida que a morena deu na
despedida, fazendo da minha vida,
morada da solidão.
ficarei feliz se alguém me visitar,
a minha casa não tem luxo, porém
quando rarear o mato, pôr favor tire o
sapato prá passar o ribeirão,
lá não tem água encanada,
não tem farol de parada,
nem tão pouco contramão,
a grama verde é o tapete da chegada
onde o vento passa agitando a paineira
como se fosse uma bandeira hasteada
em meu quintal,
não bata forte ao passar pela porteira,
que a pancada da madeira machuca
o meu coração,
lembro a batida que a morena deu na
despedida, fazendo da minha vida,
morada da solidão.
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